terça-feira, 30 de novembro de 2010

Câncer de Pele

Postado por Livia de Mello Munhós às 10:19 0 comentários

O verão está chegando e junto com ele vem alguns cuidados especiais que devemos tomar nesta época do ano. Os índices de câncer de pele são alarmantes, principalmente na região sul, onde a população é de pele mais clara e por seu litoral ser mais extenso. Segue agora alguns cuidados básicos para enfrentarmos o verão com saúde.

O câncer  de pele é um tumor formado por células da pele que sofreram uma transformação e multiplicaram-se de maneira desordenada e anormal, dando origem a um novo tecido (neoplasia) Pode ter várias causas, como queimaduras solares repetidas ao longo dos anos.
O câncer de pele normalmente se desenvolve na ediderme (camada mais externa da pele), sendo, na maioria das vezes , bem visível, o que faz com que seja detectado em seu estágio inicial.

FORMAS MAIS COMUNS DE CÂNCER DE PELE:

Carcinoma basocelular: mais frequente e menos agressiva, cresce lentamente até formar uma ferida de difícil cicatrização.

Carcinoma espinocelular: mais agressivo que o anterior, cresce mais rápido e forma feridas precocemente. Os carcinomas provocam grandes deformações, mas não levam a morte.

Melanoma: tipo mais grave e menos frequente de câncer de pele. Se não for tratado no início, pode levar a morte pois pode causar metástase (células deformadas que irradiam no sistema linfático e provocam tumores em outros órgãos). Em média, 69% das pessoas que desenvolvem o melanoma são curadas.

CAUSAS DO CÂNCER DE PELE

A exposição exagerada ao sol é uma das causas, mas não é a única. O câncer de pele também é provocado por fatores genéticos e ambientais, como a destruição da camada de ozônio.

Radiação solar:

A radição UV faz parte da luz solar que atinge a Terra. Ao atingir nossa pele, os raios UV penetram profundamente e desencadeiam reações imediatas, como as queimaduras solares, as fotoalergias e o bronzeamento. Provocam também reações tardias, devido ao efeito acumulativo da radiação durante  a vida, como o envelhecimento cutâneo e as alterações celulares, através de mutações genéticas causando o câncer de pele.

Camada de ozônio:

Ela protege o planeta dos raios solares , porém em muitos lugares, está reduzida devido a emissão de gases e poluentes, o que faz com que os raios solares atinjam nossa pele com mais intensidade.

PREVENÇÃO DO CÂNCER DE PELE:

O uso do filtro solar é a melhor forma de proteção e prevenção contra os raios solares e o câncer de pele. O filtro solar age protegendo e evitando os danos causados pela radiação solar. Ele deve ser aplicado generosamente de 20 a 30 minutos antes da exposição ao sol e reaplicação a cada 2 horas. Se o filtro utilizado permitir que a pele fique vermelha após a exposição ao sol, é sinal de que a proteção não está sendo eficaz.

Como devo escolher o FPS do meu filtro solar?

FPS significa fator de proteção solar. Todo filtro solar tem um número que determina seu FPS, que pode variar de 2 a 60. O fator mínimo para a sua proteção adequada é 15. A recomendação é usar sempre um filtro solar de fator igual ou maior que 25.

Cuidados e proteção:

Atenção para alguns cuidados que podem fazer a diferença na prevenção do câncer de pele:
  • Não é recomendável a exposição ao sol entre 10h e 16h;
  • Áreas sensíveis como rosto, lábios, couro cabeludo e mãos, necessitam de proteção diária, pois são partes que ficam permanentemente expostas;
  • Não reserve o uso de filtros solares apenas para os dias de verão. Mesmo em dias nublados, 80% dos raios ultravioletas ultrapassam as nuvens.

                                                                                           Fonte: www.dermatologia.com
                                                                                                                                                                  Dicas Farmacêuticas Panvel
                                                                                                                                                                  

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Osteoartrite do Joelho

Postado por Livia de Mello Munhós às 09:39 0 comentários
A Osteoartrite do joelho (OA) é uma causa muito comum de dor nesta articulação em pacientes acima dos 55 anos. Obesidade, história de lesão no joelho, fraqueza no músculo quadríceps e atividades de alto impacto aumentam a probabilidade do desenvolvimento desta patologia.


Apresentação Clínica


O lado medial ou os lados anterior e medial do joelho podem ficar doloridos, mas entretanto, a articulação toda pode ficar dolorida. Em geral a dor carcteriza-se por ser incômoda e contínua. Inicialmente ela está presente em atividade como descer e subir escadas (principalmente ao descer).


A medida que a doença progride, a dor torna-se presente em atividades menos vigorosas, como caminhar por longas distâncias. O joelho também se torna rígido e o paciente pode notar inchaço, relatando que o mesmo leva "algum tempo para aquecer", depois de posicionar-se de pé e caminhar ou depois de levantar pela manhã. Á medida que o paciente caminha, o joelho é aquecido e o paciente sente alívio da rigidez. Depois de permanecer sentado muito muito tempo, pode haver uma sensação de bloqueio e falseio no joelho.


Quando a doença começa a se tornar mais grave, a dor pode ser continua e apresentar-se a noite, levando a pessoa a acordar durante o sono.


Exame Físico


Paciente pode apresentar marcha antálgica, com favorecimento do lado assintomático. Um derrame leve pode estar presente, embora o calor e o inchaço devam levantar suspeita de sepsia. A creptaçã (estalos) pode ser notada em movimentos de flexão e extensão da articulação. Entretanto, não costuma existir um ponto doloroso que reproduza os sintomas no paciente. A comparação ao lado contrário ao afetado pode reproduzir atrofia de quadríceps.


O exame de imagem como raio-x é suficiente para diagnosticar a OA de joelho. Nele, apresenta-se um estreitamento assimétrico do espaço articular, osteófitos (bicos de papagaio), cistos subcondrais, entre outros.


Tratamento


Em casos mais leves a moderados, a fisioterapia ainda é o mais indicado, principalmente para fortalecer a musculatura do quadríceps e melhorar a biomecânica da marcha.


Em suma, o paciente precisa manter-se ativo. Uma vez que o joelho esteja dolorido a tendência é não forçá-lo. Entretanto na OA, a cartilagem é degradada. Para que haja continuidade ao processo de nutrição a cartilagem restante, a carga e o movimento são essenciais. Se o paciente não utilizar a extremidade dolorida, a cartilagem poderá sofrer rápida erosão e será muito difícil interromper o processo de maneira não-cirúrgica. Naturalmente não deve-se forçar o joelho quando estiver com dor, mas deve-se então procurar um equilíbrio saudável.


Fármacos anti-inflamatórios não esteróides podem ser efetivos no alivio da dor.


Suplementação oral com sulfato de glicosamina e condroetina podem ser útil, embora sejam necessárias mais pesquisas para que se façam recomendações definitivas.Uma das vantagens desse medicamento, é que eles não apresentam tantos eleitos colaterais quanto os anti-inflamatórios.


A infiltração intra-articular de esteróide e anestésico também é bastante eficaz. Esse tipo de tratamento oferece geralmente alivio de 4 a 12 meses, podendo ser repetida até 3 vezes por ano quando necessário. A medida que a doença progride as injeções de esteróides se tornam menos eficazes.


A quiropraxia não atua diretamente na OA, mas melhora a desigualdade do comprimento dos membros inferiores que  aumentam o risco de artrose. Neste caso, um alinhamento da coluna, mais especificamente no quadril, faz com que a marcha do portador de artrose fique melhor.Contudo, muitos pacientes começam a queixar-se de dor em outras regiões do corpo como coluna lombar, cervical e até mesmo no joelho oposto como forma de compensação da dor. Desta forma, o tratamento quiroprático é muito eficaz no alivio e prevenção de dores músculo-esqueléticas causadas pela OA.


Em casos mais sérios de encurtamento de membros inferiores causado por algum trauma, processo cirúrgico ou problema congênito o mais indicado é o uso de palmilhas ortopédicas para diminuir a diferença das pernas e a sobrecarga dos joelhos.


Quando as medidas conservadoras falham, existem diversas opções cirúrgicas disponíveis incluindo a artroscopia. O tratamento cirúrgico mais comum e efetivo é a artroscopia total de joelho (prótese). Nesses casos o paciente consegue voltar a ter uma qualidade de vida bem melhor do que antes.

                                                                    
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