quarta-feira, 2 de março de 2011

Aromaterapia

Postado por Livia de Mello Munhós às 11:54 0 comentários

É a terapia do olfato, um tratamento natural que utiliza as propriedades curativas presentes nas moléculas químicas dos Óleos Essenciais, responsáveis por produzirem o perfume das plantas aromáticas.

Usada no dia a dia, é uma forma agradável de manter a saúde e beleza do seu corpo, proporcionando bem estar familiar e profissional. Transforma os pequenos rituais diários de cuidados com o corpo em momentos de prazer e relaxamento, colocando todo o encanto da Natureza em sua companhia.

Tem servido como um importante apoio a tratamentos tradicionais de saúde e na cosmetologia, por sua eficácia e facilidade de utilização.

A Aromaterapia é usada popularmente na Europa há mais de 80 anos. É também praticada por médicos, enfermeiros e outros profissionais da área da saúde para o tratamento de disfunções orgânicas.

Óleos Essenciais

São substâncias orgânicas e naturais, a Essência Viva responsável pelo perfume das plantas aromáticas. Podem ser obtidos através da destilação a vapor d’água de certas partes da planta, tais como: flores (lavanda, ylang-ylang), frutos (anis estrelado, may shang), folhas (patchouli, cedro atlas), folhas e flores (manjerona, alecrim), raízes (vetiver), bulbo e rizoma (gengibre), madeira (sândalo, pau rosa, cedro virgínia). Também podem ser obtidos por pressão a frio da casca (frutos cítricos: laranja, limão, bergamota, tangerina).
Os vegetais aromáticos produzem pequenas quantidades de óleos essenciais nas células secretoras a partir dos açúcares advindos do processo de fotossíntese. A medida que as células secretoras vão produzindo o OE, esse vai sendo acumulado. Em seguida, esse óleo é armazenado em minúsculas gotas entre as células de várias partes do vegetal. No processo de destilação as glândulas secretoras são esvaziadas, murchando, sem serem destruídas.

A quantidade de óleo essencial que algumas plantas produzem é às vezes  ínfimo, isso explica o fato de alguns óleos essências possuírem preços elevados. Algumas vezes são necessário até 1.000Kg de planta aromática para se obter 1 litro de óleo essencial.
Os Óleos Essenciais são voláteis e altamente concentrados, e apesar de serem chamados de óleos, não apresentam nenhuma substância gordurosa. São compostos por moléculas químicas orgânicas responsáveis pela ação anti-séptica, antimicrobiana, relaxante, estimulante, etc...

Podem ser usados em combinação com a massagem, fricção, inalação, compressas, aromatização, assepsia ambiental, cosmética e banhos.
Sempre que usado de forma correta, os óleos essenciais podem ser aplicados com segurança à família, à amigos, no cuidado com a beleza, no melhoramento da saúde e bem estar. No trabalho, é uma ferramenta valiosa para o relaxamento e alívio do stress.


Qualidade


Para que possamos usufruir plenamente dos benefícios trazidos pela prática da Aromaterapia, é de suma importância que saibamos diferenciar um óleo essencial de uma essência sintética.

Óleo essencial é um produto 100% natural extraído de plantas aromáticas.
As essências - nome comercial dado às substâncias aromáticas sintetizadas quimicamente - são em sua maioria retificadas, fracionadas ou ainda, podem chegar ao estado de isolamento, onde frequentemente algumas moléculas são substituídas por outra de natureza idêntica, porém, mais barata. Não são facilmente absorvidas pelo corpo - o que pode acarretar efeitos colaterais - e não trazem nenhum efeito terapêutico. As essências, única e exclusivamente, perfumam ambientes, à baixo custo.

Uma das formas mais comuns de adulteração de óleos essenciais consiste em misturar grandes porcentagens de óleos essenciais mais baratos a pequenas frações de óleos essenciais de maior valor que tenham aromas semelhantes. Ex.: o OE de rosa, por necessitar de grandes volumes  de material para se extrair uma pequena quantidade, torna-se caro. Por essa razão é comum ser comercializado adicionado de OE de gerânio e de palmarosa, na proporção de 1ml de OE de rosa, 5ml de OE de gerânio e 4ml de palmarosa.
Isso resultará num produto mais barato, mas não proporcionará os reais benefícios dos óleos essenciais puros usados na Aromaterapia.

Síndrome do Túnel do Carpo

Postado por Livia de Mello Munhós às 09:48 0 comentários
A Síndrome do Túnel do Carpo (STC) é a neuropatia periférica mais comum. Os ossos do carpo formam o assoalho e as paredes do túnel; o rígido retináculo flexor insere-se nos ossos do trapézio e do escafóide afim de formar o teto rígido. Pelo túnel rígido passam 8 tendões  flexores, cobertos por uma bainha comum, bem como o tendão do flexor longo do polegar coberto pela sua própria bainha. O nervo mediano encontra-se imediatamente na superfície dorsal ao retináculo flexor. Diabetes melitus, disfunção da tiróide, gravidez, artrite reumatóide e outras condições clínicas predispõe ao desenvolvimento de STC.


Apresentação Clínica

Os pacientes costumam apresentar-se com dor e/ou dormência que irradiam do punho aos 3 primeiros dedos e ao lado radial do quarto dedo. Não é incomum que se queixem de dor ou dormência na mão inteira. Os pacientes podem relatar que despertam a noite com aumento dos sintomas, agitando a mão para "acordá-la" e fazer o sangue circular melhor. Os sintomas podem ser exacerbados como atividades do dia-a-dia e digitação.


A medida que a síndrome progride, os sintomas tendem a piorar e  ficarem mais constantes. Observa-se fraqueza nas mãos e dificuldade de realizar atividade rotineiras como abrir potes, abotoar camisas e relatar que deixam os objetos cair.


Exame Físico


Os três testes clássicos para STC são o sinal do Tinel, o teste de Phalen, e o teste de Compressão Carpal. Um sinal de Tinel positivo ocorre quando a percussão repetida sobre o nervo mediano , ao passar pelo túnel do carpo, produz sintomas na distribuição do nervo mediano. No teste de Phalen o paciente coloca ambos os punhos em flexão completa, e justapõe o aspecto dorsal das mãos, uma contra a outra. Se os sintomas forem reproduzidos em 1 minuto o teste será positivo para STC. Se o paciente já tiver diagnosticado a STC o sintomas aparecerão entre 10 e 20 segundos. No teste de Compressão Carpal, o examinador aplica uma pressão fixa e firme sobre o túnel do carpo. Se os sintomas forem reproduzidos em 30 segundos, o teste é indicativo para STC.


Os pacientes podem relatar dormência com a palpação leve sobre a distribuição do nervo. Em casos mais graves os pacientes podem apresentar atrofia da eminência tenar ou fraqueza.


Estudos Diagnósticos

A eletromiografia/ velocidade de  condução nervosa (EMG/VCN) é o exame de escolha para distinguir a STC das demais patologias como radiculite cervical e neuropatia ulnar, como também pode determinar agravidade da doença. Via de regra os sintomas se correlacionam com a quantidade da lesão nervosa. Por vezes, no entanto, um paciente com sintomas moderados, ou até mesmo leves, pode apresentar lesão significativa  no teste de EMG. Uma vez que os nervos motores estajam significativamente danificados, a força pode levar muito tempo para voltar ao normal, como muitas vezes pode nem voltar.

Tratamento

Em casos leves é necessário que se use uma tala para repouso a noite, a fim de mantê-lo posição neutra. Enquanto dormem, as pessoas costumam flexionar o punho comprimindo ainda mais o nervo no túnel.

Um período curto de administração de fármacos anti-inflamatórios também pode ser útil. Algumas seções de Fisioterapia e Quiropraxia são eficazes na fase inicial da doença, pois estes fortalece o tenção e diminui o atrito entre as articulações do punho e até mesmo do próprio nervo com o túnel. Na fase aguda deve-se utilizar gelo para diminuição da inflamação, sendo necessário fazer uma avaliação ergonômica no ambiente de trabalho para evitar tensões e movimentos repetitivos.

Se os sintomas continuarem com os tratamentos acima citados, a infiltração no local será necessária. Caso isso não ocorra a intervenção cirúrgica será a melhor solução.

Caso uma gestante desenvolva STC, os sintomas podem solucionar-se espontaneamente depois da gestação.

Fonte: Manual de Medicina Musculoesquelética

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Sinais e Sintomas de que sua Coluna está com Problemas

Postado por Livia de Mello Munhós às 11:14 0 comentários
Neste momento você deve estar sentado, lendo esta postagem e pensando que não há nada de errado com a sua coluna vertebral, apenas alguns desconfortos que fazem parte de seu dia-a-dia.  Se você pensa desse jeito, então estás redondamente enganado! Ao contrário disso, nossa coluna e outras articulações sofrem pequenos desalinhamentos (na Quiropraxia conhecido como Subluxação), que no primeiro momento apresenta-se assintomático, mas com o passar do tempo podem levar a sérios problemas. Se você ficou com alguma dúvida sobre esse assunto procure um quiropraxista capacitado e habilitado para resolver isso!

Logo abaixo você verá uma lista de problemas que são causados por subluxações vertebrais que muitas vezes nem percebemos. Se algum desses sinais estiverem presente, fique atento, pois esta situação poderá desencadear em algum problema mais sério.

FIQUE ESPERTO AOS SEGUINTES  SINAIS

  • Você se sente freqüentemente cansado?  O desequilíbrio na coluna consome sua energia
  • Você não consegue manter a sua concentração? As subluxações e a dor afetam a sua atenção
  • Você tem dificuldade de respirar profundamente? Um desvio em sua coluna torácica pode interferir em suas costelas durante a inspiração profunda
  • Seus sapatos gastam desigualmente?  Seu quadril (bacia) pode estar em desequilíbrio fazendo que suas pernas fiquem uma mais curta que a outra.
  • Sua mandíbula estala? Pode estar ocorrendo uma subluxação no pescoço ou na articulação temporomandibular (ATM).
  • Você sente vontade de estalar com frequência os pescoço e o resto da coluna? Áreas como estas podem estar bloqueadas e necessitando ser liberadas. O estresse também faz com que você sinta a necessidade de estalar as articulações.
  • Você não consegue virar a cabeça ou o quadril para ambos os lados facilmente ou de maneira igual? Isso é resultado de uma redução da amplitude de movimento causada certamente por uma subluxação.
  • Você tem baixa resistência para infecções? Subluxações afetam seu sistema neuroendócrino, suas resistência à doenças e sua habilidade de combater infecções.
  • Seus pés doem quando você caminha? Olhe para eles enquanto caminha. Eles apontam para diante ou um pé parece apontar para dentro ou para fora? Ou ambos? Queimação ou dores nos pés podem indicar problemas na região lombar ou quadris.
  • Uma perna parece mais curta que a outra? Mantenha seus sapatos calçados, e se deite de barriga para baixo. Peça para alguém olhar para seus pés e, com suavidade, empurrar seus saltos em direção à sua cabeça. Compare a distância entre os saltos dos sapatos. Uma perna pode parecer menor que a outra. Isto é sinal de que você tem subluxações presentes em sua coluna vertebral.
  • Você tem má postura? Suba em duas balanças de banheiro. A distribuição de peso deve ser aproximadamente a mesma em cada lado. Se não for, pode ser uma indicação de que sua coluna e seu quadril estão fora do centro.
  • Você tem enxaquecas, dores nas costas ou no pescoço? Sinal mais comum de subluxações.
  • Você sente constante tensão, especialmente nos músculos e articulações? Os músculos são afetados pelas subluxações
  • Você sente rigidez em suas costas e pescoço? Rigidez articular pode ser um sinal de dano devido a subluxações.
  • De uma maneira geral, você não se sente saudável? As subluxações afetam sua saúde de maneira global.



VOCÊ PODE TER UMA SUBLUXAÇÃO BLOQUEANDO O FLUXO DE INFORMAÇÕES QUE TRAFEGA POR SEU SISTEMA NERVOSO E ISTO, EM ÚLTIMA INSTÂNCIA, IMPEDE SEU ORGANISMO DE MANIFESTAR A MÁXIMA SAÚDE. POR ISSO SE VOCÊ RESPONDEU "SIM" PARA MAIS DE UMA PERGUNTA ACIMA, PROCURE UM QUIROPRAXISTA!
 

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Distensão Cervical

Postado por Livia de Mello Munhós às 12:51 0 comentários
Quem nunca acordou pela manhã com uma dor terrível no pescoço de não conseguir virá-lo para "dar oi" ou até mesmo dar uma "viradinha rápida" e não conseguir mais mexer a cabeça? Pois é, bem vindos ao clube..., pois você teve uma distensão cervical ou mais popularmente chamado de "torcicolo".


Os músculos e os tendões do pescoço podem sofrer estiramento por uso excessivo, crônico e repetitivo, com postura inadequada e tensão, bem como por lesões agudas.As definições médicas neste aspecto são difusas. Em algumas literaturas, o diagnóstico de "distensão cervical" é reservado a condições agudas provenientes de traumas relativamente menores, como por exemplo, dormir errado sobre o pescoço, virar-se de mau jeito para o lado. Enquanto isso o diagnóstico para "dor miofascial cervical", são para lesões crônicas de uso excessivo. Tal distinção é importante, pois os mecanismos de lesão diferentes, como também a história natural e o tratamento. Do mesmo modo, dores no pescoço após traumas significativos, como acidentes com veículos automotivos (lesão em chicote), também são categorias diferentes de lesões.


APRESENTAÇÃO CLÍNICA

O paciente primeiramente apresenta queixas de ter "dormido mal sobre o travesseiro" ou ter voltado a cabeça com rapidez pra cima e ter sentindo uma dor aguda no pescoço. Para a maioria dos pacientes, a dor não particularmente intensa, mas a amplitude de movimento cervical torna-se restrita em virtude da dor. A maioria dos pacientes esperam alguns dias para procurar o médico. A dor encontra-se localiza-se e não irradia para os braços. Além disso não há queixa de dormência, formigamento ou fraqueza dos membros. Se algum desses sintomas estiverem presentes pode-se suspeitam de outro problema que não seja uma simples distensão muscular.

EXAME FÍSICO


Os achados mais comuns no exame físico são dor focal, sensibilidade, defesa e diminuição da amplitude de movimento do pescoço. Neurologicamente (em relação a força, sensibilidade e reflexos), o paciente está intacto. Se fizer com que o paciente se deite e apoie o pescoço com suas mãos (eliminando a gravidade), você poderá ser capaz de mover o pescoço dele, de forma passiva em uma amplitude de movimento maior


EXAMES DIAGNÓSTICOS


Em geral, não há necessidade de algum tipo de exames para distensão muscular, há não ser que outra patologia esteja sendo suspeitada.


TRATAMENTO


O tratamento começa pela compreensão do mecanismo da lesão. A distensão cervical, é em suma, uma tração muscular no pescoço. Uma vez que este está lesionado, o paciente pára de usá-lo e torna-se rígido. O tratamento é direcionado a inflamação e a rigidez do músculo, além de buscar o aumento suave da amplitude de movimento do pescoço.


Gelo ou calor são muitas vezes efetivos na redução alternada da inflamação e da rigidez muscular. Os pacientes devem ser tranquilizados de que isso é uma condição normal e que se for feito um tratamento correto, o problema se resolverá em algumas semanas ou ate mesmo em dias.


Algumas seções de Quiropraxia tem mostrados resultados fantásticos para problemas cervicais, principalmente no caso de distensão. O ajuste vertebral traz uma maior mobilidade do pescoço, diminuindo a rigidez muscular e consequentemente o processo infllamatório. Durante a seção pode ser feito uma tração cervical junto com um relaxamento da musculatura para trazer um alívio mais rápido dos sintomas.


Em casos de dores mais fortes, pode-se também interferir o tratamento com medicamentos anti-inflamatórios e relaxantes musculares. Depois disso se a os sinais e sintomas persistirem, o mais aconselhável é procurar ajuda médica pois deve-se suspeitar de outro diagnóstico.


Fonte: Manual de Medicna Musculoesquelética
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